Já homem feito me apercebi da complexidade que envolve os Vinhos do Porto, pois embora aparentemente simples quando começamos a conjugar as categorias de vinhos do porto, com as casas de vinho do porto com os melhores anos, temos os ingredientes perfeitos para ir ver televisão… no entanto as coisas não são assim tão complicadas ou impenetráveis, não resistindo a uma abordagem calma, mas persistente.

Os anos, indo ao essencial, têm a maior importância quando falamos de Vintage, ou seja da categoria mais elevada, apreciada e valorizada dos Vinhos do Porto. Investamos pois, algum do nosso tempo a esmiuçar esta questão.

Permita só que lhe lembre uma coisa muito simples, os Vinhos do Porto são igualmente conhecidos como vinhos finos, certamente por contraste com todos os outros e talvez porque mais caros e serem apreciados pelos mais “finos”, ou até por mais delicados em fim de refeição acompanharem as sobremesas ou serem apreciados após a mesma. Nessas alturas tudo o que convém é… um vinho fino…

Nos dias que correm as regras para que seja declarado um ano Vintage são um pouco mais liberais do que outrora, sendo que cada casa produtora o pode declarar, claro, desde que o vinho submetido no IVDP seja aprovado em câmara de provadores para essa categoria. No entanto, os chamados anos Vintage estão conotados com as regras de antanho em que apenas eram anos Vintage para os vinhos do porto quando a generalidade das casas produtoras o declaravam, assim ainda me parece ser estas os anos a reter, agora também conhecidos como vintages clássicos.

E que anos são estes?

Década de 60                 1963      1966      1970

Década de 70                 1977

Década de 80                 1983      1985

Década de 90                 1992      1994      1997      2000

Década de 2000              2003      2007      2009

Década de 2010              2011      2016      2017

Aqui tem, pois, os anos que importam nos vinhos do Porto Vintage, além dos quais, recordo, há que acrescentar os anos Vintage declarados por esta ou aquela casa produtora.

Gostaria, no entanto, de lhe dar uma boa dica: há anos que não foram declarados como Vintage, mas que valem muito a pena, leia-se há vinhos Late Bottled Vintage que mais parecem… quer um exemplo? Experimente um LBV de 1999 e surpreenda-se.

Boas provas!

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